O ursinho Ted está de volta e desta vez tem que provar em tribunal que é uma pessoa, para conseguir adoptar um filho e evitar que o seu casamento seja anulado.
O filme é bastante divertido, com piadas que chegam a extremos do humor mais físico, mas também com outras que podem passar despercebidas aos mais distraídos, dado o seu sentido de humor mais irónico ou implícito.
É um bom filme, portanto, sendo que cumpre o que promete, que é fazer-nos rir sem pensar muito sobre isso.
Peca apenas por ser basicamente uma cópia do primeiro (não quiseram arriscar e mexer na fórmula que fez sucesso). O guião é assim um revisitar total do Ted que vimos em 2012. É curioso que os próprios produtores têm noção disso, pois mais no final puseram um dos personagens a dizer "Estou a ter um deja-vu", numa cena que é escandalosamente semelhante a uma da primeira aventura do urso politicamente incorrecto.
Por isso, não me deixa com vontade de ver um terceiro. A não ser que de facto arrisquem e levem a história para outros caminhos, caso contrário a ideia que passa é que não há muito que fazer criativamente com o Ted.
Um facto curioso, o filme estreia na mesma semana em que foi aprovada a lei da igualdade do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos USA, e é um facto que os guionistas aproveitaram para espelhar, na luta do Ted em tribunal, uma certa semelhança a essa outra luta dos direitos humanos.
É para rir muito, mas não chorar por mais.
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