É dos querem estar sós. E dos que decidem assim ficar.
A solidão não é só uma fraqueza dos mais desprevenidos ou o choro dos que anseiam por companhia. Consideremos, uma pessoa pode estar tão só num quarto vazio como num grupo de seres dispersos.
Por isso, este sentimento também é dos fortes, dos que optaram por fugir, dos que não conseguiram embrenhar-se na multidão asfixiante.
E não é impossível estar-se bem num período de solidão, por muito que essa palavra carregue em si um peso forte, dramático, arrebatador.
Muitos momentos fazem-se, celebram-se, marcam-se, sozinhos, sem ninguém que os veja ou que os analise cinicamente, vagamente, com pressa.
A solidão também faz parte do verbo ser. E desse verbo, cabe a cado um decidir o seu predicado.
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