terça-feira, 25 de agosto de 2015

4 questões / 4 respostas


Fizeram-me estas questões no Facebook e Instagram. Aqui estão as minhas respostas absolutamente sinceras.

Ana Ribeiro: O Tomé tem semelhanças contigo?
Eu digo sempre que não, que somos muito diferentes. Mas há pessoas que me conhecem muito bem, que leram o livro, e dizem que o Tomé tem muito de mim. Talvez tenha e eu nem me aperceba. 

Cátia Cardoso: Achas que as pessoas que não lêem são menos sábias do Que as que lêem?
Quando lemos, seja um romance, um livro técnico, uma revista... aprendemos sempre algo, nem que seja o mínimo de alguma informação. Por isso acho que as pessoas que lêem são mais sábias, sim. E quem não lê devia passar a ler. Afinal, não é proibido. Faz bem e é até um direito que se tem, a que muitos não dão o devido valor.

Ana Ribeiro: Qual a parte mais difícil de escrever?
Em termos de criar uma estória, penso que é o final. Para mim é sempre difícil acertar com o fim. E acho que não devo ser o único a pensar assim. No acto de escrever, eu distraio-me muito facilmente. Às vezes basta um som para me fazer perder o fio de uma ideia. Por isso, quando escrevo, tenho que estar o mais isolado possível. 


José Diogo Madeira: Uma coisa que te arrependas de ter feito e uma coisa que te arrependas de não ter feito?
Essa coisa do "não me arrependo de nada" às vezes parece muito bem, mas a realidade é que arrependo-me de ter passado demasiado tempo entre noites longas e ressacas duras. Isso é algo que vou explicar muito bem no livro biográfico (e tenho noção de que vou magoar algumas pessoas com isso). Mas hoje em dia tenho a certeza absoluta de que quando vivemos adormecidos pelos efeitos do álcool, não conseguimos ter noções exactas sobre a nossa vida, as nossas relações. Por isso 'na noite' e no 'pós-noite' há muitos momentos que não correspondem à realidade, as coisas são vividas a extremos, entre a alucinação e o cansaço. E daí surgem muitas discussões e problemas. E claro, nem para escrever isso ajuda. Mas para isso vão ter que comprar o livro para saber mais (ahah!!). De resto, arrependo-me de não ter feito uma viagem a Marrocos que esteve mesmo marcada. Acabei por deixar passar e depois já não consegui ir. Mas ainda é algo que posso fazer, claro, e é um dos países que quero muito conhecer.


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