sábado, 27 de junho de 2015

Ted 2: Para rir (e não chorar por mais!)



O ursinho Ted está de volta e desta vez tem que provar em tribunal que é uma pessoa, para conseguir adoptar um filho e evitar que o seu casamento seja anulado.

O filme é bastante divertido, com piadas que chegam a extremos do humor mais físico, mas também com outras que podem passar despercebidas aos mais distraídos, dado o seu sentido de humor mais irónico ou implícito. 

É um bom filme, portanto, sendo que cumpre o que promete, que é fazer-nos rir sem pensar muito sobre isso.

Peca apenas por ser basicamente uma cópia do primeiro (não quiseram arriscar e mexer na fórmula que fez sucesso). O guião é assim um revisitar total do Ted que vimos em 2012. É curioso que os próprios produtores têm noção disso, pois mais no final puseram um dos personagens a dizer "Estou a ter um deja-vu", numa cena que é escandalosamente semelhante a uma da primeira aventura do urso politicamente incorrecto.

Por isso, não me deixa com vontade de ver um terceiro. A não ser que de facto arrisquem e levem a história para outros caminhos, caso contrário a ideia que passa é que não há muito que fazer criativamente com o Ted.

Um facto curioso, o filme estreia na mesma semana em que foi aprovada a lei da igualdade do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos USA, e é um facto que os guionistas aproveitaram para espelhar, na luta do Ted em tribunal, uma certa semelhança a essa outra luta dos direitos humanos.

É para rir muito, mas não chorar por mais.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Assim começa o meu livro:



"A corrente que me prende a perna magoa-me quando tento forçar o meu alcance à única fonte de luz existente na cave. É um candeeiro de petróleo e deixaram-no mais longe desta vez, por descuido, por isso não consigo chegar-lhe para ajeitar a torcida e vejo o resto de luz extinguir-se sem que possa fazer algo para o evitar. A cave é agora uma enorme extensão de negro, como se não tivesse fim."

Encomende o seu exemplar para geral@capitalbooks.net (ou clique em cima da imagem aqui no lado direito, que tem um link para o site da Editora).

Khal Drogo em Portugal?



Os rumores estão no ar (e é quase certo!) que Jason Momoa​ será o primeiro convidado confirmado para a Comic Con Portugal​ deste ano. 

O eterno Khal Drogo de Game of Thrones (e futuro Aquaman no universo da DC Comics) poderá assim trazer aos fãs de ambos os universos alguns geekgasm que só a Comic Con poderia proporcionar no nosso país. 

O evento de cultura POP regressa à Exponor a 4, 5 e 6 de Dezembro

Jurassic World: Regresso ao Park.


Sem muito de novo a acrescentar ao género (para além dos efeitos especiais de topo), Jurassic World cumpre o propósito de nos levar de volta ao theme park mais cool de sempre no cinema. 

E assim traz de volta os arrepios que sentimos ao ver o primeiro filme, tanto ao recriar cenas cheias de suspense como ao usar pistas que imediatamente nos transportam para essa primeira experiência com os dinossauros de Spielberg. 

É um filme muito bom, superou as minhas expectativas. E tem uma cena final bastante épica, diria eu até que é a melhor de todos os filmes em termos de inovação e daquilo que é aproveitado com o facto de termos ali dinossauros assim... à nossa frente (sim, o filme leva-nos mesmo a acreditar nisso, só para que tenham noção).

É obrigatório para quem viu os outros ou para quem viu pelo menos o 1º. 

E preparem-se, aposto que vêm aí mais depois deste. 

Bem.. e quando tocou esta música? Até me arrepiei. :D Só podia ser, claro está, do sempre brutal John Williams (mais conhecido pela banda-sonora de Star Wars).

domingo, 21 de junho de 2015

Tomorrowland: uma aventura no amanhã

~

Dos estúdios da Disney, chega-nos mais um filme de aventura e ficção científica (ou fantasia se preferirem). Tomorrowland é um bom filme, muito melhor do que aquilo que eu esperava quando me sentei na sala de cinema para o ver. Peca apenas em dois pontos: o início e o fim.

No começo não percebemos bem para onde se dirige o filme, há um certo senso de "perda" no desenrolar. A meio o filme toma proporções bilhantes, com cenas absolutamente bonitas e muito bem realizadas, e até algumas surpresas e questões muito pertinentes sobre o nosso futuro. Mas nos momentos finais, sente-se que o guião está a esforçar-se demasiado, ou até a ser demasiado explicativo, e o filme depressa entra numa vertente em que já está mais a chatear-nos do que a divertir-nos.

Depois o final propriamente dito consegue salvá-lo, ainda assim.

E por isso é um filme que vale a pena ver. Acrescente-se a tudo isto a presença dos actores George Clooney e Hugh Laurie (Dr. House), que só por si já justificam o tempo dispendido para entrar nesta Terra do Amanhã.

Para os fãs geek há ainda um par de cenas que vão fazer-vos delirar. Não vou revelar nada, vou só dizer que devem lembrar-se que a Disney é agora a detentora dos direitos da marca Star Wars. E... bem... isso significa que estão à vontade para usar material da saga em qualquer produto seu... e é só isso que digo. :D




sábado, 20 de junho de 2015

Um livro que vos recomendo.



O Grande Gatsby (The Great Gatsby) estava na minha lista de espera de livros há algum tempo.

Conhecia bem a fama de clássico que o livro carregava, sabia que já tinha sido adaptado ao cinema umas cinco vezes e até tinha visto a última adaptação (com o Leonardo DiCaprio)

Quero eu dizer que o peso épico do livro já se fazia sentir mesmo antes de o começar a ler. E a partir daí o peso só aumentou. De facto, este romance do autor americano F. Scott Fitzgerald é uma obra que nos traz uma crítica honrosa à moral e aos costumes do "sonho americano".

O livro foi lançado em 1925 (quase há cem anos!) e nem por isso podemos dizer que está desactualizado, pois este carrega consigo um prazer que parece ser infinito no desenrolar das letras que o compõem. Há sempre uma ironia a despertar a cada parágrafo e mesmo um senso de realidade para nos lembrar que nem sempre ganham os justos nesta sociedade de falsos moralismos.

Só lendo se entende, perfeitamente.

Talvez por isso ainda nenhum realizador de cinema tenha acertado em cheio na adaptação da sublime estória que aqui é contada. Eu vi o filme primeiro e adorei ler o livro depois, mas talvez preferisse não ter visto o filme inicialmente, não é que não tenha gostado desse, mas penso que poderia ter desfrutado muito mais da obra escrita, com direito a mais surpresas literárias.

Recomendo. É uma excelente e surpreendente leitura.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

EMPIRE: Tens que ver.

A série Empire pode muito bem ser apenas o hit show do momento e, tendo em conta que ainda só tem uma temporada, até pode não continuar tão bem como nestes primeiros 13 episódios, mas tens que ver esta série. A sério, é obrigatório.


SINOPSE: Lucious Lyon é o rei do hip-hop e dono da editora musical EMPIRE. Mas o seu reinado é posto em causa quando descobre que tem uma doença que o vai deixar incapacitado em três anos. Lucius decide entãotreinar um dos seus três filhos para ser o seu herdeiro e assumir a liderança da empresa, sem destruir o que resta da sua família já bastante destruída.

5 razões pelas quais tens que ver isto. Não tem spoilers, para não estragar a surpresa. 


1-  Terrence Howard é Lucious, e é brutal. Prepara-te para o amar numa cena e para logo a seguir estares a praguejar o teu ódio por ele. Sei que o vais fazer em voz alta. Ele vai mostrar-nos do que é capaz um homem desesperado para proteger tudo aquilo que conquistou ao longo da vida.

2- Cookie (a ex-mulher de Lucious) que esteve presa durante 17 anos por tráfico de droga, volta para conquistar de volta aquilo que lhe pertence. Ela quer metade do império e fará tudo por isso. Ela é a ex-reclusa sempre Diva, disposta a tudo para arrasar tudo e todos, até a própria família, se for necessário. É bastante fácil dizer que ela tem as melhores cenas de cada episódio.

3 - As cenas musicais. Espera, não fujas já! Não vais ver ninguém aqui a cantar discursos à la Miserables, mas estamos a falar de uma série em que tudo gira à volta de uma produtora de música e por isso vais ver muitos números musicais ou, pelo menos, várias cenas em que a música (instrumental e letra) serve de complemento àquilo que os actores estão a fazer. E há cenas simplesmente brutais nesse aspecto. Os artista estão "catalogados", é muito fácil de vermos aqui e ali alguns aspectos de artistas como a Rihanna, Usher, Chris Brown... etc. E embora a estória da Empire seja inserida no "nosso mundo real", onde até fazem referências a John Legend, Lana del Rey e Lady Gaga (por exemplo), os artistas que foram criados para a série têm uma marca muito realista e músicas que ficam no ouvido logo à primeira. Por algum motivo, a banda-sonora tornou-se um HIT no Itunes e Spotify. P.S. - Timbaland é o produtor musical aqui do show. Preciso repetir?

4 - É viciante, mas mesmo viciante. Começas um episódio e não consegues parar. Há sempre alguma surpresa, algum twist ou algo que aquele personagem que mais amas vai fazer para que passes a odiá-lo. É frequente que os episódios acabem assim de repente, a deixar tudo em aberto para o seguinte. E podemos encontrar aqui alguns clichés, mas isso só vai servir para te prender mais ao argumento. Para mim foi viciante nível Breaking Bad, juro.

5 - Mas as questões sociais de Empire são a chave para o seu sucesso, pelo menos no meu caso em particular. A série trata tão frontalmente questões como o racismo, homofobia e a doença bipolar, que por vezes eu tinha dificuldade em acreditar que estava a ver ficção e não algum documentário biográfico sobre algum artista famoso. Essas questões, juntando-se a outras como o tráfico de drogas ou a misoginia, levam-nos para aquele patamar em que já estamos mais a reflectir sobre o que vemos do que simplesmente a seguir uma estória interessante. E, novamente, as músicas escolhidas para acompanhar o guião ajustam-se perfeitamente à sua realidade. 

"Everybody has a closet..." - canta Jamal numa das músicas que mais marcam esta primeira temporada.



E, na sua essência, Empire é toda ela sobre sair ou ficar no armário, até no sentido literal. Temos a reclusa que sai da prisão ao fim de 17 anos. O doente terminal que não pode revelar ao público a sua doença. O filho gay que não é aceite pelo pai. O filho que tem uma doença mental que não pode ser descoberta pela família. O homem que matou outro homem e que tem que manter esse segredo escondido. E todos os outros segredos relaccionados com o tráfico de droga, que devem ficar trancados no armário, e sobre os quais veremos algumas das cenas mais extremas que nos farão correr para o episódio seguinte.

sábado, 6 de junho de 2015

O Dia Em Que Nasci - a história de Tomé



Tomé é um adolescente preso em casa, pelo seu próprio pai, que o mantém acorrentado numa cave poeirenta. Mas um dia, um grupo de

desconhecidos obriga Tomé a sair para fora desta casa, descobrindo muitas coisas para além do que conhecia até então. Revelado o segredo que o mantinha aparte, Tomé conhece então Vera, uma jovem que cresceu nas mesmas condições e com quem principia a luta contra aqueles que mantêm uma guerra longa e sem sentido.

O Dia Em Que Nasci conta a história da emancipação de um jovem que, ao descobrir o mundo, decide lutar pela sua transformação num lugar onde todos tenham um futuro possível.

Pode adquirir o livro aqui.


Apresentação do livro na Feira Cultural de Coimbra, 31 de Maio de 2015 - sessão de autógrafos.

DRONES: um épico conto musical

Os MUSE prometeram um álbum que iria contar a estória de um indivíduo entregue a um sistema corrupto e opressivo. Prometeram e cumpriram. "Drones" é uma sequência épica de músicas interligadas entre si, que trazem um conto de morte, submissão e poder. 




A obra começa com uma faixa que, aparentemente, fala sobre amor. Nela, o protagonista está apaixonado por alguém que está “morto por dentro”, alguém que não corresponde à vida que ele mostra ao experienciar os sentimentos. Ao longo da faixa, o protagonista, enganado e traído, acaba por ficar ele próprio “dead inside” e sem vida sentimental, aprende a mentir e entrega-se ao sofrimento.

Entra a faixa interlúdio em que ouvimos um sargento a gritar com um recruta, com óbvio discurso de autoridade “Your ass belongs to me now”.
Começa a música “Psycho” em que o protagonista, destruído pela desilusão sentimental, ouve cantar “Love, it will get you nowhere” (O amor não te leva a lado nenhum) e nessa raiva interna, deixa-se seduzir pelas palavras do sargento autoritário. “I can use someone like you, someone who kills on my command” (Poderei usar alguém como tu, alguém que mata sob o meu comando) – diz-lhe o ditador opressor. E nisto, o recruta transforma-se numa máquina de matar.

Lembrando imediatamente os acordes de “Starlight”, uma faixa clássica do álbum Black Holes and Revelations, entra “Mercy”, trazendo-nos o lado mais leve até agora deste trabalho. Mas o protagonista continua a sofrer “hipnotizado por um homem de marionetas” (numa clara alusão ao sargento que o recrutou e oprimiu). “Show me mercy, can someone please rescue me?” (Mostra-me misericórdia, pode alguém salvar-me?). Apesar de ter uma letra ainda obscura e que revela o poder do regime absolutista em que ele sucumbiu, esta música não deixa de nos dar alguma esperança em relação à salvação do herói, como se os acordes finais indicassem que de alguma forma ele irá conseguir libertar-se. Será?



Talvez a faixa “Reapers” traga uma resposta. “Sou apenas um peão e somos todos dispensáveis”, relata o soldado, referindo-se ao cenário da guerra onde se encontra. Se relacionarmos a faixa ao lyric video que lhe foi atribuído, temos uma noção mais visual de como segue a história aqui. O soldado começa a aperceber-se de que é apenas um “drone” nesta guerra, algo electrónico, telecomandado, sem grande valor, e por isso tenta fugir, mas é perserguido pelo regime cruel. Esta é a segunda faixa mais longa do álbum, terminado em êxtase e em gritos épicos que anunciam “Here comes the drones”, enquanto uma sirene apocalíptica toca a acompanhar o instrumental.
“Tu eras o meu opressor e eu fui programado para obedecer (...) Deixa-me em paz, tenho que me livrar de ti” – canta o soldado, tentando novamente afastar-se de quem manipulou a sua mente. 

A sexta faixa deste trabalho, “The Handler”, toca em crescendo, levando-nos através da libertação do herói que nos versos finais já afirma seguro “Não vou deixar que controles mais os meus sentimentos, já não tenho medo de caminhar sozinho, deixa-me ir, deixa-me ser”. Recuamos automaticamente até “Dead Inside”, lembrando que os sentimentos iniciais foram a causa que o levou até ao lado negro.

“JFK” traz-nos um excerto de um discurso de John F. Kennedy, misturado com acordes e um instrumental que anunciam a faixa seguinte “Defector” e que parecem dividir aqui a obra, pois a partir desta faixa, podemos afirmar que inicia-se a libertação do protagonista, tanto que a palavra “livre” é logo a primeira que se ouve na música.



“Livre, eu estou livre (...) da sociedade. Não podes controlar-me, pois sou um desertor”. E assim o soldado parece romper os seus laços com o regime que o dominava.
E é já mais livre, que chega a canção “Revolt”, talvez a mais leve de todo o álbum, até com uma sonoridade mais alegre, embora seja ao mesmo tempo um pedido para que as pessoas se revoltem contra o Estado que as oprime. “Podes fazer deste mundo o que quiseres. Podes revoltar-te!” – grita o herói, anunciando aos restantes que podem questionar as regras que os rodeiam. “Como chegámos a este estado de tantos problemas? (...) A nossa liberdade é apenas um empréstimo, controlada por máquinas e drones”.

Chega-nos “Aftermath” e o espírito alegre e cheio de energia da faixa anterior, dissipa-se por completo. Esta começa com um instrumental depressivo, acompanhado depois pelas primeiras palavras: “A guerra está em toda a parte, estou cansado de lutar (...) fui drenado e não o posso negar, mas estou a voltar a casa e preciso do teu conforto”. É uma música extremamente íntima e tocante, que traz de volta o amor como tema e é talvez a mais bonita deste “Drones”, excelente para um momento mais pausado nos concertos ao vivo, capaz de arrepiar qualquer fã que a escute atentamente. Aqui o protagonista assume que a opressão continua, mas sabe que em casa estará protegido.

“The Globalist” apresenta-se como a penúltima faixa, como um clímax que já anuncia o final desta história. A letra é quase um resumo de todas as outras faixas, “nunca foste amado, foste apenas traído, mas podes levantar-te, como um deus, podes ser forte (...) liberta a tua mente de falsas crenças”. Não é fácil falar nos instrumentos e sons desta música, pois ela é um conjunto absoluto de uma mistura épica que cresce a cada acorde, a cada toque da bateria, do baixo, a cada voz que ecoa por detrás em contagem decrescente. Não é por acaso que muitos fãs têm vindo a delirar na internet sobre o que os MUSE alcançaram com esta longa canção de 10 minutos, que no entanto parece esvair-se em pouco tempo quando a ouvimos, pois ficamos absortos por ela, somos levados, se nos deixarmos a isso.

 E ainda extasiados por “The Globalist”, começamos a ouvir um coro de vozes que parece trazer os ecos de um funeral. Chegámos ao fim da viagem do herói e o seu desfecho parece absolutamente triste e desmotivador. “Mortos por drones, a minha mãe, o meu pai, a minha irmã, o meu irmão, o meu filho, a minha filha”. Quase que parece que estamos dentro de uma igreja (a música até termina com um Amen), as vozes não param de ecoar nesta faixa estranha que encerra o álbum. “Consegues sentir algo? Estás morto por dentro? Agora podes matar a partir da segurança da tua casa, com drones”.

E assim, com essa dica esmagadora, se deixarmos o álbum repetir-se, voltamos a “Dead Inside”, e este mostra-se como um trabalho que foi pensado para se ouvir num ciclo.
Que os MUSE sempre tiveram um carácter de intervenção política e social nos seus trabalhos e actuações ao vivo, não é novidade para ninguém. Mas o que surpreende neste álbum brilhante e épico é a sua história genuína e mais próxima da realidade, pois se o analisarmos a fundo, perceberemos que o herói nunca consegue livrar-se totalmente do regime ditador que o prende. Estarão os MUSE a pedir-nos que nos tornemos conscientes disso, mas que não paremos de lutar pelos nossos ideais ainda assim? Que outras interpretações poderemos tirar daqui?

Só ouvindo o álbum vezes e vezes sem conta, poderemos concluir algo que, no entanto, talvez seja mais íntimo e pessoal do que possa inicialmente parecer. Seremos nós próprios o herói desta estória?




quinta-feira, 4 de junho de 2015

O Dia Em Que Nasci - Opinião

Uma leitora, que já terminou o livro, escreveu-me esta crítica muito interessante. Posso dizer que estas palavras vão muito de encontro ao que eu próprio entendo do meu livro e que são uma motivação extra para que continue sempre a escrever e a evoluir.



"Venho fazer-te a minha crítica muito pessoal, que desejo que seja construtiva e que vale o que vale, afinal é só a minha opinião muito sincera.

Queria dizer-te que apesar de ser uma história aparentemente simples, correndo o risco de que alguns a possam até considerar 'de leitura rápida', acho de grande coragem e ousadia que tenhas tocado, neste teu primeiro livro, em temas tão profundos como o sentido da existência, o amor, as relações humanas a diversos níveis, a vida do ser humano em sociedade e na ausência dela, a guerra, a paz e também a luta em busca de um mundo melhor. No entanto, em alguns momentos, senti que o fazias de uma forma (ainda) um pouco superficial… talvez porque senti vontade que os explorasses do ponto de vista literário um pouco mais e porque fiquei a reflectir sobre eles.
Espero que continues a explorar estes temas, estou certa de que a vida te dará maturidade para os ires desenvolvendo e explorando e que suscitarás em nós, teus leitores, questionamentos importantes.
smile emoticon


Feliz de ti que, sem veres, acreditaste! Desejo que continues sempre a acreditar,
Rita"


Se quiserem adquirir o livro podem fazê-lo aqui