sábado, 15 de outubro de 2016

[ opinião ] Fifth Harmony: 7/27



São as donas dos hits pop do momento, quebram recordes de visualizações com os seus vídeos e são o espelho do poder que uma girlband não tinha talvez desde os tempos áureos das Spice Girls (talvez as Pussycat Dolls tenham chegado perto disso, mas dificilmente a este nível).

Mas será que o sucesso é merecido?

7/27 é o segundo LP do grupo, depois de Reflection, e é mais uma colecção de músicas pop que viciam de imediato. 

Não devemos esperar daqui letras com significados muito profundos, se elas cantam sobretudo sobre os problemas que afectam os jovens das suas idades (ou essa identificação pode ser extensível a qualquer pessoa?). Obviamente, falam de amor e corações partidos em Write on Me, Scared Of Happy e I Lied, por exemplo. Mas não faltam também faixas sobre superação e o poder feminino, que fazem brilhar o quinteto em That's My GirlNot That Kinda Girl Voicemail (esta música foi surpreendentemente deixada como bónus exclusivo da versão disponibilizada no Napster...).


foto: Usa Today


E claro, tratando-se de um produto da pop americana, as faixas altamente sexualizadas destacam-se nos singles Work From Home e All in My Head

Com uma equipa de produtores que não tem medo de arriscar em novas sonoridades, do pop cichlete ao mais urban, o resultado final é muito positivo e justifica todo o sucesso, sim! As Fifth Harmony são uma máquina de fazer hits com refrões e batidas que se entranham e ficam muito tempo em nós.

E deste álbum destaco ainda potente faixa The Life, que sem grande explicação ficou de fora da setlist da tour que trazem amanhã a Lisboa no Campo Pequeno.

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