segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

[ opinião ] Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força


SPOILERS

Primeiro que tudo, convém dizer isto: eu sou o ultimate fã de Star Wars. Sou... naquele nível em que quando as letrinhas amarelas deste episódio VII começaram a deslizar pelo ecrã, não consegui conter os arrepios e as lágrimas de emoção, quase não conseguindo ler o que lá estava escrito. Também não faço parte daquele grupo de fãs que odeia as prequelas. 


Fui ver The Force Awakens num cine-teatro centenário em Firenze (aqui em Itália). Neste país há um grave problema. TODOS os filmes são dobrados em italiano. Agora imaginem o que sofri para encontrar um cinema que passasse o filme na sua língua original. 

No fim da minha busca, dei por mim sentado nesse épico cinema (um edifico BRUTAL!), rodeado maioritariamente de turistas americanos e ingleses (foram ali ter pela mesma busca que eu, estou certo). 

Mal apareceu no ecrã "A long, long time ago..." todos começaram a bater palmas. E eu também. Quando aparecia alguém da velha trilogia o efeito era o mesmo. Palmas, gritos, euforia (juro... nunca tinha estado numa sala assim).

Posso dizer que vivi uma experiência a - ma - zing. E claro que tudo isto tornou o assistir do filme em algo ainda melhor do que aquilo que só pelo filme em si já podia ser.

Posto isto, vamos ao que interessa. 

The Force Awakens não é inovador. É justo que o vejam sobretudo quase como um remake do Episode IV (os pontos fulcrais do plot são quase os mesmos). Até eu a meio do filme dei por mim a pensar que esperava algo mais do que aquilo que estava a ver. E acreditem, eu estava a AMAR tudo até aí. Mas conhecendo e bem a obra do génio J.J. Abrams, faltava-me ali qualquer coisa de seu. Um toque de génio, digamos.

Mas... se até esse ponto a minha excitação pelo filme eram sobretudo os hints à saga, e não propriamente pelos personagens novos, devo dizer que na parte final tudo mudou e dei por mim a rejubilar por terem entregue a minha saga favorita de sempre a este realizador.

Ao fim, este Star Wars equilibra de forma espectacular tudo o que os anteriores filmes tinham de bom com aquilo que traz de novo e que poderemos esperar nos próximos da saga. 

Exemplo disso é a última cena, a derradeira imagem do filme. Quando a Rey vai a subir rumo ao topo daquela montanha onde está o Luke. Foi aí que este filme ganhou para mim todo um novo valor. Ainda por cima com aquela música épica a tocar (e com o sample de Binary Sunset!!) É uma cena  final completamente diferente de tudo o que já foi visto num Star Wars. Como se durante todo o filme o J.J. Abrams nos estivesse constantemente a dizer "Ok ok... fãs.... agora estou só a fazer aqui umas homenagens aos filmes de que vocês gostaram..." para depois nos exclamar nessa cena "OK! Esta saga agora é minha e isto a partir de agora vai ser à minha maneira".

Foi o que senti, que nos estava a passar uma grandiosa mensagem de esperança para os próximos filmes. Foi aí que este se tornou de imediato num dos meus Star Wars favoritos.

Já vi o filme há quase 3 semanas e só agora consegui escrever sobre ele, pois nao é fácil digerir tanto sentimento, tanto pensamento sobre o que vi. 

Mas quando saí daquele cinema, de olhos a brilhar, de sorriso rasgado, a agradecer ao George Lucas por ter vendido os direitos à Disney, a minha ordem de preferências do meu TOP 3 ficou assim:

- Ep V
- Ep III
- Ep VII

Por enquanto, mantém-se (como por acaso, tem um filme de cada trilogia). 

A Força despertou. E de que maneira!


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