terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

[ opinião ] CAROL: o amor entre duas pessoas



Anos 50, Carol Aird (Cate Blanchett) está a passar por um divórcio quando conhece Therese, jovem empregada de uma loja de brinquedos de Manhattan. Entre elas surge uma paixão que vai desafiar as regras das suas vidas.

Gostaria que alguém me explicasse como é que filmes como Bridge of Spies e Spotlight estão nomeados para o Oscar de Melhor Filme e este Carol não mereceu sequer esse destaque?

Não é que estes filmes entre si tenham alguma relação, ou que um desprestigie os outros.

Mas Carol afirma-se como uma obra de excelência do cinema em todos os aspectos: da realização à edição, passando pela fotografia, argumento...

E brilhando depois ao máximo com as duas actrizes principais (Cate Blanchett, Rooney Mara) e no campo do som, destacando-se uma banda-sonora impactante e que tem de ser premiada!




E eu sei, tem 6 nomeações para esses prémios do cinema. Não são poucas. Mas falta-lhe ali a mais visível. Merecia pelo menos a honra de constar entre os nomeados do prémio mais importante da noite.

Carol é um dos meus filmes favoritos do ano passado e, dentro da temática LGBTI, provavelmente o meu filme preferido de sempre. 

A sensibilidade, a forma como foi filmado, a mestria e naturalidade com que a estória nos é contada, fazem dele um filme obrigatório. É o filme mais romântico de 2015 e conta a história de uma paixão entre duas mulheres, sem nunca fazer do tema um espalhafato.  
Esta estória de amor vai tocar a todxs, independentemente do tipo de amor que cada um tenha na sua vida. Independentemente de tudo.




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