domingo, 7 de fevereiro de 2016

[ opinião ] JOY: a alegria de Jennifer Lawrence



Baseando-se numa história real, este filme conta como Joy Mangano (Jennifer Lawrence) se tornou uma das empreendedoras com maior sucesso nos Estados Unidos da América

De início, o filme adverte logo que se baseia nessa história, mas que tem algo de livre ao basear-se também nas vidas de outras mulheres igualmente desafiadoras e bem sucedidas (e anónimas). 

Depois entramos num drama que é muitas vezes elevado à comédia, com caracterizações hiperbólicas dos personagens ou situações que se aproximam do bizarro. Gostei especialmente da mãe que nunca sai do seu quarto porque está depressiva e sempre a ver telenovelas. Fez-me rir bastante.

Joy tem assim um tipo de humor que eu aprecio muito, mas não deixa de ser estranho que esse seja o ponto mais fraco do filme, pois muitas vezes o realizador deixa transparecer a ideia de que não se sabe muito bem para onde nos dirigimos, se para algo sério sobre a vida da mulher que inventou uma esfregona revolucionária (e só de pensar nisto, dá-nos logo para rir) ou se é suposto apenas olharmos para tudo sem grande importância.

Mas penso que é por isso mesmo que tantas vezes se chama dramédia a este género.

Vale a pena ser visto, principalmente pela actuação brutal da Jennifer Lawrence (nomeada para o Oscar por este papel) e que mais uma vez se assume como uma das melhores actrizes do cinema actual. Não esquecendo, claro, Robert De Niro e Bradley Cooper




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